Tecnologias que estão a mudar as viagens e turismo na fase pós Covid
Dada a recente crise de saúde global, tem havido um aumento na adopção de tecnologias que melhoram a experiência de viagem e protegem todos os envolvidos: companhias aéreas, empregados e passageiros.
A forma como viajamos mudou, não é a mesma de há uma década, quanto mais há 20 ou 30 anos, quando a tecnologia não era tão avançada e talvez seja por isso que tudo era visto como mais fácil ou não existiam tantas regulamentações como hoje.
As companhias aéreas, empregados e passageiros devem tomar as precauções necessárias durante a viagem, desde o momento do check-in até à chegada do avião ao seu destino.
Os especialistas da indústria partilham alguns exemplos de melhorias tecnológicas que transformam o turismo e o que acontece nos bastidores enquanto se preparam para embarcar.
Documentação remota
A impressão de bilhetes de avião, reservas e outros documentos físicos está a tornar-se menos comum. As companhias aéreas têm dado especial ênfase à redução da necessidade de contacto entre empregados e passageiros.
O processo de check-in dos passageiros pode ser completado a partir de um website ou de uma aplicação que cria um código ID ou QR para digitalizar antes do embarque.
Estas soluções não são novas, mas tornaram-se mais relevantes. No entanto, para a indústria de viagens, pode ser um desafio ter scanners e terminais funcionais ligados ao sistema, mantendo ao mesmo tempo registos correctos e actualizados para cada passageiro.
Veículos e Robôs Autónomos
Desde robôs de segurança a andróides que ajudam os passageiros no check-in bem como veículos autónomos que se encarregam da distribuição de malas, é provável que esta tendência se torne mais relevante devido à escassez de pessoal nos aeroportos em resultado da pandemia.
Actualmente, aeroportos como Heathrow e Dallas Fort Worth International estão a fazer experiências com veículos autónomos que transportam passageiros e movimentam bagagem.
Etiquetas Electrónicas
Para assegurar um manuseamento correcto e optimizado da bagagem, cada vez mais as companhias aéreas estão a adoptar etiquetas electrónicas que usam scanners para partilhar a localização de cada mala com um sistema informático centralizado.
Isto facilita a tomada de decisões eficientes quando a bagagem de um passageiro é perdida ou é extraviada. Por exemplo, o aeroporto Fraport AG em Frankfurt, Alemanha, melhorou toda a sua infra-estrutura de mobilidade para ajudar o pessoal que trabalha na pista enquanto processa mais de 120.000 malas por dia para aproximadamente 69,5 milhões de passageiros por ano.
Check-in sem contacto
Falar pessoalmente com os funcionários da imigração, entregar bagagem aos funcionários das companhias aéreas ou trocar informação sem máscaras e distância saudável já não é uma opção.
Os aeroportos devem proporcionar espaços higienizados e eliminar ao máximo o contacto físico, para que existam protocolos idênticos de limpeza e desinfecção.
Do mesmo modo, os aeroportos estão a adoptar sistemas de reconhecimento facial para efectuar o check-in, terminais sem contacto e, em alguns casos, plataformas inteligentes que utilizam as "machine learning" para analisar a circulação nos aeroportos e realizar alterações das portas de embarque de modo a evitar espaços sobrelotados.
Fonte: Tourism Review Media, 12 September 2022
13 Setembro 2022