Pilares da recuperação do turismo: sustentabilidade, digitalização e inovação

Pilares da recuperação do turismo: sustentabilidade, digitalização e inovação

Embora a recuperação das viagens e Turismo pareça ser uma tendência ascendente, em 2022 segundo dados apurados pela GWI (GlobalWebIndex), menos de 49% dos consumidores afirmaram que irão aumentar as suas despesas com o Turismo. Cada vez mais se observa em todos os mercados à escala mundial que as necessidades, preferências e exigências dos viajantes mudaram drasticamente.
 
Este novo e incerto cenário exige que as empresas de Turismo tenham uma capacidade de adaptação sem precedentes e, neste sentido, a tecnologia, como por exemplo, a automação de determinados procedimentos, é um aliado fundamental para criar estratégias digitais flexíveis que lhes permitam continuar a oferecer experiências únicas e personalizadas aos utilizadores.
 
Hoje tornou-se fácil adaptar estratégias digitais em tempo recorde. A inteligência artificial, a focalização contextual, e a automatização tornam possível encurtar tempos, racionalizar processos e adaptar estratégias em tempo real, o que constitui uma importante vantagem competitiva em tempos de incerteza como os que vivemos actualmente. Para tirar partido dos benefícios da digitalização, os especialistas analisam cada vez mais os aspectos fundamentais que permitem criar estratégias ágeis, flexíveis de crescimento na nova era do Turismo:
 
Compromisso: um Turismo Sustentável e Personalizado
 
As preferências dos consumidores mudaram. Os viajantes de hoje, especialmente a geração mais jovem, preferem gastar dinheiro em produtos e experiências amigas do ambiente, que têm em consideração questões como o consumo de combustível e a redução do plástico. De facto, de acordo com dados mais recentes, 71% dos consumidores estariam dispostos a pagar mais pelo Turismo sustentável.
 
Juntamente com as preocupações sobre o impacto do Turismo no ambiente, os viajantes estão cada vez mais à procura de experiências personalizadas. Os consumidores aspiram a um novo conceito de Turismo individualizado, procurando descobrir lugares novos e diferentes. Neste sentido, a extracção e avaliação de grandes quantidades de dados aproximam-nos das necessidades reais do cliente, permitindo às empresas oferecer um serviço à medida, que em primeiro lugar satisfaz acima de tudo as suas necessidades.
 
Big Data e Inteligência Artificial via para a Personalização dos Serviços
 
A análise de milhares de milhões de dados permite-nos compreender os gostos e preferências dos consumidores, e adaptar a oferta às suas exigências. É por isso que a tecnologia está a tornar-se um grande aliado tanto para oferecer experiências enriquecedoras, por exemplo, através da realidade virtual ou da Internet das Coisas, como para atingir os potenciais consumidores de forma mais eficaz. As grandes ferramentas de tratamento de dados e a inteligência artificial (IA) recolhem vastas quantidades de informação relevante e actualizada, processam-na automaticamente e fornecem conhecimentos extremamente valiosos para que as marcas desenvolvam e optimizem estratégias.
 
É um momento de mudança para os intervenientes no mercado das viagens e Turismo, que terão de apostar mais do que nunca em experiências personalizadas e sustentáveis, baseadas na confiança e tecnologia de ponta para trazer experiências inesquecíveis aos viajantes de hoje.
 
Confiança na marca: Crescente confiança em Redes Abertas vs. Redes Fechadas
(os consumidores encontram anúncios na Web mais relevantes do que os anúncios em redes fechadas. Quando se compara as redes fechadas como o Facebook, Instagram, YouTube, e Amazon, a rede aberta é o local onde os consumidores têm maior probabilidade de encontrar anúncios que sejam relevantes para eles.)
 
Os utilizadores exigem hoje uma navegação segura, experiências enriquecedoras e de qualidade na web aberta. Um estudo recente revelou que 75% do público utilizador da web dá prioridade à confiança e segurança dos conteúdos, e às recomendações publicadas na web aberta, do que as que são publicadas pelos próprios utilizadores nas redes sociais que só conseguem captar a preferência de 54% destes mesmos utilizadores.
 
Sem dúvida que as redes sociais podem ser um canal eficaz para se conseguir conectar com o público-alvo graças ao seu alcance, e a uma grande variedade de formatos, mas são também, por vezes, ambientes pouco seguros para as marcas.
 
A falta de controlo dentro das denominadas redes fechadas levou a uma mudança das marcas para ambientes abertos que permitem garantir maior segurança às marcas. Neste espaço, a publicidade directa é uma ferramenta essencial para as empresas construírem um diálogo relevante e duradouro com as audiências.
 
O dinamismo e a interactividade dos formatos permitem gerar maior envolvimento e oferecer aos utilizadores conteúdos alinhados com os seus interesses, resultando numa maior “taxa de cliques” a um custo inferior em comparação com os demais canais.

03 Mai 2022