Mercado do Reino Unido: Provável aumento das férias de Inverno, mas os turistas mantêm-se na expectativa

Mercado do Reino Unido: Provável aumento das férias de Inverno, mas os turistas mantêm-se na expectativa

A plataforma Buy Now Pay Later (BNPL) do Reino Unido promoveu, em conjunto com a Butter (um dos maiores operadores de “Outgoing britânico”), uma análise de tendências, tendo concluído que é pouco provável que a indústria de viagens e turismo do Reino Unido veja algum impulso pós-Verão, uma vez que os turistas continuam a ficar parados devido à incerteza sobre a evolução da pandemia.

Sendo consumidores que buscam o sol, não é surpreende que estes indiquem (85%) que preferem umas férias de Verão em vez de umas férias de Inverno. No entanto, com a Covid-19 a causar algum caos nas férias no estrangeiro novamente este Verão, apenas um quarto dos britânicos se deslocou para o exterior para umas férias de Verão. Não se espera que esta tendência mude agora para umas férias no Inverno.

Destes 25% que não se ausentaram para o estrangeiro, somente 16% planeia tirar umas férias de Inverno para compensar, com 84% a esperarem pelo próximo ano.


O sol é o maior atractivo e a maior motivação para os turistas britânicos, com 67% a confirmar que irão optar por umas férias de Verão em vez da opção de férias de Inverno.


Entretanto, hoje (9 Setembro), os meios de comunicação social do Reino Unido adiantam que o governo britânico cogita decretar medidas restritivas em Outubro, para mitigar a sexta onda de infecções, que deve causar novo aumento de casos a partir daquele mês e terá o seu pico em Dezembro. Referem estes meios de comunicação britânicos um relatório não confirmado pelo Conselho de Ministros, embora alguns porta-vozes admitam que “possam ser consideradas necessárias algumas medidas restritivas". Entre estas medidas, constam a reintrodução da máscara obrigatória e a distância social nos espaços públicos e nos transportes. Também apontam para a possibilidade de retorno das restrições de viagem.

O problema no Reino Unido seria, assim como nos demais países que têm uma estratégia de vacinação eficaz, tentar evitar o colapso dos serviços de saúde que, apesar da mortalidade ser mais baixa do que em 2020, podem ver ser postos em causa as capacidades de internamento e as vagas nos cuidados intensivos, indicaram os assessores governamentais.

09 Setembro 2021